João Stanganelli tem 64 anos e convive com o vitiligo desde os 30. Mas foi somente no ano passado que ele conseguiu enxergar em sua condição, uma oportunidade para acolher e gerar inclusão.
Antes de sofrer um infarto, em 2018, João trabalhava com gastronomia. Porém, devido ao problema de saúde, teve que se afastar do trabalho para se recuperar. Foi nessa época que ele começou a se aproximar do crochê, atividade que a esposa, Marilena, já praticava e fez questão de ensinar.
Inclusão e representatividade que transformam
No início, João fazia apenas bonequinhos com formatos circulares. Mas quando adquiriu certa prática, passou a fazer lindas bonecas utilizando a técnica Amigurumi. Ainda assim, não estava satisfeito, pois achava que suas bonecas eram todas iguais. E ele queria fazer diferente.
Certo dia, João se sentiu inspirado pelo vídeo de uma artista americana que criava bonecas de louça com as características manchinhas causadas pelo vitiligo.
O fruto dessa inspiração foi a Vitilinda, a primeira boneca inclusiva do João, que foi dada de presente para a neta. Assim que publicou seu trabalho nas redes sociais, começaram a surgir inúmeros pedidos e então, o que era um passatempo, virou trabalho.
Com tanta demanda, o sr. João desenvolveu novos modelos de bonecas, representando também cadeirantes e pessoas com outras condições como alopecia areata, psoríase, e dermatite atópica.
Hoje, João e Marilena já passam a maior parte do seu tempo gerando inclusão e tecendo uma realidade mais diversa!
Inspire Fundo com essa história!
O Sr. João encontrou no crochê uma forma de levar a representatividade às crianças com vitiligo. Assista ao vídeo na íntegra e inscreva-se no Inspire Fundo.