Inovação é a implementação de uma nova forma de pensar, o que pode ser um produto (bem ou serviço) novo ou um novo processo significativamente melhorado, um novo método de marketing ou um novo método organizacional em relação às práticas de negócios, local de trabalho ou relações externas, seja com clientes, seja com consumidores.

Esta é uma das inúmeras definições de inovação que existem mundo afora. Cada sociedade vê a inovação do seu ponto de vista social e econômico.

Mas, em linhas gerais, o que foi dito no começo vale para a maioria, sem dúvida. Agora que você já conhece o conceito básico, quer aprender ainda mais a respeito de inovação e como implementá-la na sua empresa?

Então, acompanhe este artigo até o fim. Boa leitura!

Resumindo…

Inovação é o ato, o trabalho de inovar, ou seja, de introduzir novos sistemas, novos regulamentos, novos métodos de produção. Em poucas palavras, inovar pode, ainda, significar a criação de uma mudança no intuito de melhorar um estado de coisas existentes.

Segundo as palavras do visionário Steve Jobs: “A inovação distingue-se entre um líder e um seguidor”. Podemos, então, explicar melhor a ideia de Jobs: enquanto você estiver inovando, você se manterá líder em seu setor, no seu mercado. Caso você pare de inovar, será obrigado a ser um mero seguidor.

Inovar, então, é estar com os olhos sempre mirando o futuro. E, se você pretende inovar sem se humanizar, sem se preocupar com os desejos e as necessidades do próximo, pode estar certo que suas intenções não irão resultar em nada consistente e positivo.

Qual a importância da inovação?

Inovar nos torna únicos, traz força e consistência à nossa marca e também gera resultados.

De acordo com pesquisas detalhadas sobre o assunto, as empresas que inovam em seus processos, comparadas àquelas que produzem inovação apenas em produtos, sempre alcançam significativos aumentos de faturamento em poucos anos.

• “Ok, você me convenceu. Tenho um dinheirinho sobrando no meu orçamento. Então, vou usar esse dinheiro para inovar.”
• Não! Você está pensando de modo errado!

A inovação traz consigo uma consequência: sair da zona de conforto. O que nos rodeia, até mesmo o mundo do trabalho, está em constante mudança. Mudanças geram oportunidades (por exemplo, as necessidades do consumidor podem mudar a qualquer instante).

Empresas e profissionais são chamados a olhar constantemente para o mercado, estando atento às necessidades dos clientes, entendendo como o mercado está respondendo e pensando nas possibilidades ainda inexploradas.

É a única maneira de ficar à frente da concorrência e se posicionar nos mercados de amanhã.

Leia mais: 7 Inovações na aprendizagem corporativa que você precisa conhecer!

Por que incentivar a inovação na sua empresa?

Portanto, o conceito que deve entrar em nossa forma de pensar é que a inovação não é apenas um desafio. A inovação é acima de tudo uma necessidade, e por isso deve se tornar uma prioridade estratégica para as empresas. Assim, não é necessário inovar apenas se sobrar algum dinheiro em seu orçamento.

Inovação não é uma opção.

“Entendo. Mas devo inovar mesmo em um período de crise como o atual?”
Sim, deve fazer isso principalmente neste período! A competitividade e sobrevivência da sua empresa estão em jogo.

É uma questão de adaptação ao mercado. Se você não inovar, tenha certeza de que seu negócio desaparecerá em poucos anos, pisoteado por concorrentes que souberam interpretar as mudanças do mercado e se adaptaram a elas inovando.

É como a evolução. Vou explicar mais a fundo no próximo tópico.

Evolução e inovação

Falando em evolução e mudança, uma citação muito vista é: “Não é a espécie mais forte ou mais inteligente que sobrevive, mas a que melhor se adapta às mudanças”.
A frase é atribuída de forma equivocada a Charles Darwin.

Nos escritos de Darwin, especialmente “A Origem das Espécies”, essa frase nunca aparece. A citação deve ser atribuída a Leon C. Megginson, professor de Administração e Marketing da Universidade de Louisiana, que em um de seus ensaios sobre negócios escreveu:

De acordo com a Origem das Espécies de Darwin, não é o mais intelectual da espécie que sobrevive; não é o mais forte que sobrevive; mas a espécie que sobrevive é aquela que melhor se adapta e se ajusta ao ambiente mutável em que se encontra.

Portanto, mesmo que a frase não seja do famoso evolucionista, seu significado é consistente com suas teorias.

Como vimos, o conceito de inovação remete a outro conceito que é o de necessidade. A evolução funciona da mesma forma, pois a sobrevivência da espécie está em jogo.

A cultura ágil colabora com a inovação

As empresas que geram mais lucro hoje têm níveis mais altos de satisfação do trabalhador e geram mais inovação. Elas não se centram em aspectos tradicionais.

Além disso, elas também vão mais além quando usam as chamadas OKRs na intenção de humanizar todo o processo de inovação.

Entendendo de verdade o que é cultura ágil

Cultura ágil, para que fique bem claro, não fica limitada a métodos ou frameworks.

Ambos são, sim, de suma importância, servindo como ferramentas ideais desse novo modelo. No entanto, o foco aqui são as pessoas. Sempre as pessoas! Essa cultura requer muita maturidade de seus profissionais, porque pede auto-organização e responsabilidade para que se possa trabalhar em equipe. E mais: necessita que você compreenda o papel que irá desempenhar no grupo.

Assim sendo, a cultura ágil entrega muito mais valor e torna os colaboradores mais bem preparados para tomar decisões importantes em seu negócio.

Nesse sentido, os líderes precisam entender que estão mergulhados nesse processo, resolvendo uma série de problemas (muitos deles, imprevistos) que acabam por gerar atrasos nas entregas ou até mesmo comprometer o modelo.

E mais ainda: um líder deve sempre ter em mente que irá atuar como protetor e defensor ferrenho dessa cultura.

Leia mais: O que é cultura de inovação e como fomentá-la?

As OKRs podem ajudar pessoas

Falam tanto em OKRs hoje em dia, mas, afinal de contas, o que realmente significa OKR? As OKRs são um framework que trabalha com metas mensuráveis ​​para o alinhamento estratégico organizacional, mantendo a autonomia e desenvolvendo a inovação nas equipes.

O acrônimo OKR significa Objective Key Results. Uma OKR é, na verdade, formada por dois elementos: um objetivo (Objective) e um, ou mais, key results (Key Results).

Empresas que usam OKR se concentram na construção de uma cultura corporativa, que estabelece metas, processos e pessoas em seu centro, ou seja, todos os fatores que promovem resultados surpreendentemente melhores.

Portanto, geram inovação adotando valores e princípios de colaboração, transparência, capacidade criativa, centralidade do cliente e bem-estar das pessoas.

Quando pensamos em OKRs, devemos também pensar que até a sobrevivência da empresa está em jogo, pois inovar é a única forma de ter vantagem competitiva sobre a concorrência e projetar o negócio para o futuro.

As empresas que têm mais lucro hoje são as que possuem níveis mais altos de satisfação do trabalhador e acabam gerando mais inovação. Além disso, a inovação tem como objetivo beneficiar pessoas. E sem haver humanização nesse processo, tal empreitada jamais terá resultados positivos.

Leia mais: Inovação Empresarial: conheça o conceito e exemplos

O AlgarCast traz dicas valiosas

Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira o “AlgarCast Ep. 7 OKRs: como ter uma cultura ágil e gerar valor continuamente para o negócio.

Neste episódio, eu, Mariana Freitas, vou te explicar, de forma didática e simples, o que representa a inovação no competitivo mundo dos negócios nestes tempos modernos, em que o dinamismo e o frenesi imperam quando se fala em liderança no mercado, não importando em qual área sua empresa atue.

O AlgarCast é um podcast exclusivo da Algar, que aborda assuntos como cultura, inovação, inclusão, entre outros, relacionados ao borbulhante mundo corporativo.

Os podcasts da AlgarCast recebem a chancela da Algar, um Grupo empresarial que atua intensamente nos setores de TIC, Entretenimento e Agro, em todo o território nacional e em países como Argentina, Colômbia e México.

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Por Mariana Freitas, Gerente Financeira e de Estratégia do Brain.